É mesmo, somos únicos, tenho feito a cobertura dos jogos olímpicos, na verdade deu mais trabalho que dinheiro, mas também é verdade que as noticias frescas são de manhã e eu aí só estou bem é na caminha lol

Mas isto é demais. O comandante do cabelo platinado tinha-se demitido, mas como o Nelson Évora fez ouro já admite ficar se lhe derem um forte apoio

O Marco Fortes foi crucificado, até por mim! por ter mandado, numa de descompressão, uma boca que se fosse dita por um jogador de futebol do Leixões todos tinham achado um brilhante momento de humor. Este país cansa-me e chateia-me.

Acaso acham que eles não nos merecem ou somos nós que não os merecemos?

Vi portugueses a dar cambalhotas que nunca pensei, vi tugas, até um de Braga a dar à pagaia como se fossem morrer. Queremos o quê? Que cada mil euros mês se transformem numa medalha! Atinem, pensem no que gastamos na administração pública e que o que a elite destes mordomos conseguiria numa olimpíada dos burocratas?

Respeitnho é muito bonito, e que alguns destes atletas deram o que tinham e que não tinham,deram. Se pelo meio apreciaram os encantos de Pequim, quem sou eu para atirar a primeira pedra? No lugar deles faria o mesmo, mas a grande diferença é que eu nunca tive categoria para estar no lugar deles.

É isso o Padre Melo morreu hoje em Fátima. O simbolo máximo da promiscuidade entre a Igreja e o poder faleceu. Ficou famoso por ter matado ( matou mesmo ) o padre Max e pela rede bombista que liderou no pós 25 de Abril ( liderou mesmo ), não vou fazer mais comentários, para não exagerar, mas ver o seu arqui-enimigo, padre Jorge Ortiga actual Arcebispo de Braga a fazer o seu elogio na Sic deu-me a volta ao estômago. Segue um copy past da noticia:

Óbito: Cónego Melo tornou-se conhecido por combater o movimento comunista no pós-25 de Abril

Braga, 19 Abr (Lusa) – O cónego Eduardo Melo, que morreu hoje em Fátima aos 80 anos, atingiu notoriedade no período mais conturbado do pós-25 de Abril de 1974 ao manifestar-se contra o movimento político comunista.

Monsenhor Eduardo Melo Peixoto faleceu, poucos dias antes de presidir a um Congresso Internacional de Turismo Religioso, na Póvoa de Varzim, onde seria vendido o livro de memórias que acabara de publicar.

O Cónego Melo foi encontrado, ao começo da manhã de hoje, sem vida no quarto onde pernoitava numa instituição católica em Fátima.

Segundo fonte da Arquidiocese, o seu corpo será transladado, ainda hoje, para uma igreja da cidade, provavelmente para a Sé, onde será velado em câmara ardente.

O Congresso de turismo religioso, organizado pela cooperativa Turel de Braga a que presidia, era, apenas, uma das inúmeras actividades em que continuou envolvido, desde que deixou o cargo de Deão do Cabido da Sé, no começo do século.

Na década de 80 do século passado, num processo que se prolongou no tempo, viveu momentos difíceis com a acusação de que foi alvo, mas que sempre negou e nunca foi provada, de envolvimento na morte do padre Max, um sacerdote de extrema-esquerda de Vila Real, morto em 1976 em circunstâncias nunca esclarecidas.

No processo judicial não foi sequer pronunciado para julgamento, em Vila Real, tendo os arguidos sido todos absolvidos no julgamento.

A sua actividade recente passava, nomeadamente, pela presidência da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, e da Irmandade de São Bento da Porta Aberta, pelos cursos de Cristandade, pelo ISAVE – Instituto Superior do Vale do Ave e pela presidência do Conselho Geral do Sporting de Braga.

Considerado o padre mais influente e mediático da diocese de Braga, de que foi Vigário-geral e Deão do Cabido da Sé, foi alvo de dezenas de homenagens na cidade, a última das quais para comemorar os cinquenta anos de sacerdócio e que juntou mais de mil pessoas.

Para além dos muros da “cidade dos Arcebispos”, ficou conhecido no país, durante o chamado verão quente de 1975, por ter protagonizado a luta da Igreja de Braga contra a tentativa do PCP de implantar o comunismo em Portugal.

Neste capítulo, terá tido ligações com o MDLP- Movimento Democrático de Libertação de Portugal, ligado ao então general António de Spínola, cujos membros terá escondido num seminário de Braga, onde foram apanhados pelo Copcon, um organismo do MFA, Movimento das Forças Armadas .

Filho de um industrial bracarense, Eduardo de Melo Peixoto nasceu na freguesia de São Lázaro, Braga, a 30 de Outubro de 1927.

Entrou para o seminário de Nossa Senhora da Conceição em 1939, recebeu a ordenação sacerdotal a 08 de Julho de 1951 e cantou a sua Primeira Missa em S. Lázaro a 15 de Julho.

Oito anos mais tarde, embarcou como capelão militar do Batalhão da Extremadura para a Índia portuguesa, donde regressou em 1961.

Em 1968, matriculou-se na Faculdade de Direito Canónico de Salamanca, Espanha, onde se licenciou em 1971 e prestou provas de doutoramento em 1973 defendendo uma tese de História do Direito.

Fundou dois lares para rapazes, Lar Beato Nuno, por onde passaram milhares de estudantes.

Pastoralmente, exerceu as mais variadas missões. Foi pároco em vários lugares, exerceu cargos em diversos organismos da Arquidiocese de Braga e em alguns de cariz civilista, como sucede com o Sporting Clube de Braga, onde teve a função de Presidente do Conselho Geral.

Em 2002, o então vigário-geral da Arquidiocese de Braga e Deão apresentou a demissão do cargo ao Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, devido ao facto de ter atingido os 75 anos de idade.

A sua saída da hierarquia da Arquidiocese seguiu-se a um período de alguma tensão com o Arcebispo por causa da colocação de uma estátua na rotunda de Monte de Arcos em Braga, proposta por um grupo de bracarenses.

O prelado concordava com uma homenagem ao “Cónego” Melo, mas não com a colocação de uma estátua, embora respeitasse a decisão dos promotores.

Uma das suas últimas obras foi a da recuperação da Sé de Braga, na década de 1990, depois de ter organizado um congresso evocativo dos 900 anos da sagração daquele monumento, em 1989.

Comendador de Ordem de Mérito, distinção concedida pelo Presidente da República, Mário Soares, era, ainda, Deão honorário de Santiago de Compostela.

Eduardo Melo é ainda um dos poucos contemplados com a medalha de ouro da cidade de Braga.

LM/HN.

Lusa/fim

P.S: Já agora e para contrapor a esta treta do gajo da lusa de Braga, deixo aqui ao estilo requiem umas palavritas de fernando Pessoa.:
“Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém…
Sem ti correrá tudo sem ti.”

“Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma? És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outros
Satélites da tua subjectividade objectiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.”
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas…
Muito mais morto aqui que calculas.

Adaptado do poema: “Se te queres matar” de Álvaro de Campos, antecipando a histeria hipócrita que se vai apoderar de muitos dos meus conterrâneos

Um homem muda pouco ao longo dos anos. Mas das coisas que mais mudei foi na minha preferência clubistíca. Hoje sou ferrenho do Braga e curto da Académica por representar a cidade onde estudei. Longe vão os tempos em que faltava às aulas para ver o Benfica. Pelo contrário, depois de tantos presidentes campeões da idiotice e da vigarice, tanta estupidez … como tentarem-nos convencer que são o maior clube do mundo e da marca Benfica! É, hoje em dia, dos clubes que mais gozo me dá ver levar 3-0. Principalmente se fôr da Académica ou melhor ainda do Braga. Já agora, para mostrar que os tempos mudam … Viva o Guimarães, grande época.

Apesar de me dar uma certa revolta a nossa suposta educação super católica e o facto de como diria o Adolfo Lúxuria Canibal, termos sidos criados   à “Sombra de Deus” as procissões da Semana Santa na minha cidade de Braga sempre povoaram o meu imaginário.

 Hoje à noite lá estarei na porta da Sé que ainda é dos poucos sitios onde dá para ver com algum desafogo. Sou capaz de levar a camara e sacar uma fotos, apesar de ter a fobia de que o flash vai assustar um dos cavalos e provocar uma catástrofe lol.

Para já ponho uma fotos sacadas da net, para que entendam melhor do que falo.

Galeria de Fotos

O post de ontem foi demasiado louco. Estava com a corda toda.

Uns malucos foram desenterrar um post meu no Mais tráfego, mais velho que a Sé de Braga. Coisa genial diga-se em abono da verdade. Mas de somenos importância. A minha namorada India e linda de morrer ia adorar. ( mulheres bonitas e inteligentes em simultâneo é comigo)

No entanto foi o suficiente para me dar ataque de megalomania e nostálgia… coisa pouco frequente.

Mas eles falavam de partilha e de bom ambiente. Nunca entedi esta mentalidade tuga do: Eu sei mais que tu, vail mas é levar no …

O que é certo é conheço os Portugas de gingeira, e feito masoquista, até gosto deles.

Lembro-me entristecido do dia em que disse, há uns anos, ao meu querido Fpware:

– Mas tu queres criar uma comunidade tuga de webmasters?! Tás maluco? Quando começar a dar $ a sério vai acabar tudo à porrada.

Por isso, se calhar, é que ele foi embora desiludido, eu continuo, pois como nunca acreditei, nunca me desiludi. Vou e venho como os estorninhos.

P.S: Este foi intimo demais. Já actualizei a puta da luciana, para desanuviar.